terça-feira, 23 de agosto de 2022

GEOLOGIA DAS TERRAS DE GAME OF THRONES (WESTEROS)

Professor de Stanford reconstruiu todo o passado geológico de Westeros e conseguiu traçar um histórico preciso. Conheça em detalhes algumas de suas teorias. 

Miles Traer, pesquisador da Universidade de Stanford, decidiu usar seu conhecimento geológico para criar hipóteses sobre como teria sido a formação geológica de cada região do mundo de Game of Thrones. Visto que o planeta de Game of Thrones não possui um nome oficial, o pesquisador batizou-o de planeta Hodor. 

Para ter uma estimativa do tamanho do planeta Hodor, o pesquisador começou com uma constatação básica: ele é grande o suficiente para ter um inverno extremamente rigoroso ao norte, mas também desertos quentes ao sul. Acontece que esse sul conhecido não representa o extremo sul do planeta. O mais provável é que ele se localize próximo à latitude de 30° ao norte, devido à movimentação atmosférica dessa região. É nessa latitude que os desertos da Terra se encontram. Para que a muralha não descongele, ela deve estar localizada aproximadamente na latitude de 66, 5° ao norte. 

Estudos anteriores mostraram que a distância entre o sul conhecido (os desertos de Dorne) e a muralha é de 4830 quilômetros. 

Com essas informações e fazendo alguns cálculos, Miles descobriu que o raio do planeta Hodor mede 6915 quilômetros. É apenas um pouco maior que a Terra, cujo raio mede 6371 quilômetros.

O título “As Crônicas de Gelo e Fogo” nos diz muito sobre o enredo dos livros — mas também pode estar relacionada à história geológica de Westeros. O cientista propõe que todo o norte do continente tenha sido coberto por uma espessa camada de gelo 40 milhões de anos antes dos eventos que se passam nos livros. 

Essa camada de gelo teria até 1,6 quilômetros de espessura e se estenderia do norte até Porto Real. Uma espécie de era glacial do planeta Hodor. 

As evidências físicas dessa “era do gelo” estão nas Montanhas da Lua, localizadas na região do Vale de Arryn. Somente uma glaciação de larga escala seria capaz de provocar uma erosão forte a ponto de planificar a região. O mesmo ocorre nas montanhas do norte, mas em menor escala. 

É importante ressaltar que esse período não se refere à Longa Noite, citada diversas vezes na série e livros.  A Longa Noite faz parte da história antiga de Westeros e se passa há apenas 8300 anos — bem mais recente que a era glacial suposta pelo especialista. 

Sim, o planeta Hodor também teve uma pangeia. Segundo o professor, Westeros e Essos eram unidos em um único continente, assim como ocorreu na Terra. 

Seguindo a velocidade de distanciamento dos continentes no nosso planeta (2,5 cm por ano), a separação teria ocorrido há 25 milhões de anos. 

A maior evidência de que esse continente existiu são as similaridades geológicas entre a costa leste de Westeros e a costa oeste de Essos. Eles possuem os mesmos tipos de vegetação e minerais. Além disso, os dois continentes parecem poder “se encaixar”, assim como a África e a América do Sul. 

O pesquisador também mostra evidências de que a separação teria se iniciado no norte e “rasgado” o continente até o sul. Isso ocorreu graças ao movimento das placas tectônicas. Elas também são responsáveis pela formação de montanhas e até mesmo pela perdição de Valíria. 

Se você se interessou e gostaria de passar algumas horas analisando a geologia completa de todo o planeta Hodor nos mínimos detalhes, o professor possui uma área em seu site só para falar esses temas.Está aí um bom tema para ser debatido nas aulas de geografia. 

Site do professor: http://milestraer.com/category/got-geology/

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Buraco gigante no deserto do Chile não para de crescer e intriga cientistas - Veja como é o buraco gigante do Chile por dentro

 


Uma enorme cratera circular de 32 metros de largura e 64 metros de profundidade surgiu no meio de uma estrada que atravessa um terreno de propriedade de uma mineradora.

Uma semana depois, o buraco aumentou: seu diâmetro agora é de 36,5 metros, de acordo com as últimas medições de satélite.

O Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile (Sernageomin) ordenou que a companhia de mineração Candelaria interrompesse todas as suas operações na área.

O fundo é composto por areia e pedras que seguem se desprendendo das paredes em direção ao solo.

Registros coletados pela emissora chilena TVN mostram que o buraco de circunferência quase perfeita possui paredes irregulares de pedra e um fundo tão distante que torna impossível ver o que há lá embaixo – um verdadeiro abismo.


sexta-feira, 29 de julho de 2022

A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NA AGRICULTURA


A estrutura do solo é a forma como as partículas minerais (areia, silte e argila) e orgânicas do solo estão organizadas no espaço. A estrutura do solo influencia a aeração, a infiltração e disponibilidade de água, a atividade biológica e vários atributos químicos, interferindo na produtividade das culturas. A estrutura ideal é aquela que permite que o solo sustente altas produtividades agrícolas e, ao mesmo tempo, desempenhe as suas funções ambientais.

Pesquisas recentes têm apontado cinco evidências em solos com adequada estrutura:

1)  Raízes sem comprometimento do crescimento em profundidade;
2) Predomínio de agregados com tamanho de 1 a 4 cm, arredondados e com linhas de ruptura sem orientação definida;
3)  Presença de agregados grumosos;
4) Ausência de partículas de areia, silte ou argila desagregadas. Ou seja, o solo não pode estar “pulverizado”; e
5)  Alta atividade biológica, observando-se os próprios organismos ou as galerias formadas pelos mesmos.



sexta-feira, 22 de julho de 2022